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Manejo de leitões ao nascimento na Suinocultura Industrial

Você sabia que as principais causas da mortalidade de leitões na fase da maternidade estão relacionadas a um mau manejo e falta de cuidados com eles antes do desmame? Esse manejo pode ser tanto sanitário, quanto envolvendo as instalações, ou até mesmo com a matriz.


Nesse blog você irá conferir quais são as principais causas da mortalidade de leitões e como impedir ou diminuir essas causas para que haja um sucesso de toda a granja. Então, permaneça na página e conheça mais sobre o Manejo de Leitões ao nascimento na Suinocultura Industrial/Sistema Intensivo!


sUINOcultura

A suinocultura é uma atividade de produção de animais da espécie Susscrofa, voltada para a produção de carne, podendo ser nos sistemas extensivo e intensivo, em que o sistema intensivo é caracterizado pelo confinamento, no qual os animais são divididos conforme o objetivo da produção e fase de vida.

No ranking de produção e de exportação de carne suína, o Brasil ocupa a quarta posição, sendo uma atividade bem consolidada, gerando emprego e renda para cerca de 2 milhões de propriedades rurais, faturando mais de R$12 bilhões por ano. Em 2021, o país marcou o abate recorde de 52,97 milhões de cabeças, um aumento de 7,3%, que representa mais de 3,61 milhões de cabeças em relação a 2020.

Mas para garantir que esses números continuem crescendo, alcançando estabilidade financeira para os suinocultores, é preciso realizar um manejo adequado desde o momento do parto até o abate.


Manejo de Leitões

A principal atividade que se deve tomar todo o cuidado na suinocultura é o manejo de leitões, pois essa é a fase onde tudo começa, pensando principalmente no número crescente do rebanho e um bom desempenho.

Tudo se inicia com o preparo da maternidade onde as fêmeas gestantes são alojadas e cuidadas, cuidando da limpeza das instalações e dos animais, com comedouros, bebedouros, cortinas, temperatura adequada, escamoteador para os leitões, etc. Os partos devem ser observados, acompanhados e se necessário, realizar intervenções, tendo os cuidados necessários:

Como o leitão recém-nascido possui os sistemas de termorregulação e imunitário pouco desenvolvidos, é necessário fornecer um ambiente limpo, desinfetado, seco e aquecido (32 °C).

Deve-se realizar a seguinte prática na sequência conforme os leitões forem nascendo:

  • Secar as narinas e a boca do leitão;

  • Massagear o dorso e região lombar, ativando a circulação e estimulando a respiração;

  • Amarrar o cordão umbilical, cortar, entre 3 a 5 cm de sua inserção e desinfetar. Para a ligadura, usar um cordão previamente desinfetado ou embebido em desinfetante, e usar tesoura cirúrgica desinfetada para o corte. Para a desinfecção do umbigo, utilizar um frasco de boca larga contendo tintura de iodo a 5%. Imergir o umbigo nesta solução pressionando o frasco contra o abdômen do leitão e fazer um movimento de 180° para que o desinfetante atinja a base do umbigo. O umbigo deve permanecer na solução por 5 segundos.

  • Corte dos dentes, com alicate próprio, deve ser feita rente à gengiva. O alicate deve ser limpo e desinfetado entre uma e outra leitegada.

  • Reanimação de leitões aparentemente mortos.

Logo após o nascimento forçar o leitão a mamar o colostro, pois a concentração de imunoglobulinas do colostro é mais alta nas primeiras horas após o nascimento, bem como a capacidade de absorção das células do intestino dos leitões e diminuindo os riscos de infecção.


Pesagem

A pesagem dos leitões também é um momento importante para realizar uma avaliação indireta da nutrição e da capacidade leiteira da matriz. É essencial utilizar esse momento para registrar qual foi o peso do animal e conferir, posteriormente, com 21 dias de idade, para avaliar o ganho de peso. Caso o crescimento esteja aquém do esperado, pode-se tomar as medidas necessárias para não comprometer o desenvolvimento do animal e adequar a nutrição da matriz.

 

Gostou do nosso conteúdo? Então, aproveite para entrar em contato conosco e saber como podemos auxiliar na sua criação de leitões!



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